O Tesouro Nacional divulgou nesta terça-feira (30) o Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública para 2024. Segundo os dados, a Dívida Pública Federal (DPF) deverá chegar ao fim do ano entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.
O plano, apresenta metas para dívida pública deste ano, sem trazer grandes mudanças em relação a 2023. Pensando em solucionar o problema, o governo criou um espaço para elevar levemente a fatia de títulos prefixados (com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente) e aumentar a participação dos papéis corrigidos pela taxa Selic (juros básico da economia). Algo que já ocorreria mesmo com a expectativa de redução nos juros básicos, que estão em queda desde agosto do ano passado.
A proporção da dívida pública corrigida por índices de preços deverá ficar entre 27% e 31%, contra 29% a 33% no ano passado. Hoje está em 29,8%. Já a participação da dívida corrigida pelo câmbio, considerando a dívida pública externa, deverá encerrar o ano entre 3% e 7%. O percentual atual está em 4,1%. Os números não levam em conta as operações de compra e venda de dólares no mercado futuro pelo Banco Central, que interferem no resultado.