A Câmara Municipal de Salvador aprovou, na tarde desta quarta-feira (24), uma lei que inclui a Bíblia Sagrada como material paradidático nas escolas do município, tanto públicas quanto particulares.
O projeto, de autoria do vereador Kênio Rezende (PRD), diz que nenhum estudante deve ser obrigado a participar das atividades com o livro religioso. Segundo o edil, a intenção é ajudar no ensino.
“A Bíblia é um texto que fala de tudo: educação, História, tudo. Quando nós incluímos a Bíblia Sagrada como um livro paradidático nas escolas, é justamente por isso, para que os professores possam, assim querendo, fazer uso de passagens bíblicas”, explicou Kênio, em entrevista ao bahia.ba.
A proposta do vereador, porém, não deixa claro qual versão da Bíblia Sagrada deve ser adotada como material paradidático, já que o compilado religioso possui adaptações para diversas denominações, como católica, evangélica, mórmon, dentre outras. De acordo com Kênio, isso fica de acordo com a preferência de cada pessoa.
“Seria a Bíblia Sagrada. Aí a pessoa fica com seu melhor acordo”, resumiu o vereador