A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (8), a criação da CPI do Metanol, que vai apurar a venda e a distribuição de bebidas alcoólicas adulteradas com o composto químico.
A iniciativa, proposta pela vereadora Zoe Martínez (PL), tem prazo de 120 dias e será integrada por sete membros. O requerimento menciona não apenas os riscos à saúde pública, como também o impacto na reputação do setor de bares, restaurantes e estabelecimentos similares.
Martínez destacou no pedido a suspeita de mortes por intoxicação e os casos de notificações ligadas ao consumo de bebidas contaminadas. A vereadora solicita que a investigação envolva bares, casas noturnas, adegas e outros locais de venda, com a oitiva das vítimas e a análise de notas fiscais que comprovem a procedência dos produtos.
