Depois de dois dias de júri popular, o ex-policial Eraldo Menezes de Souza foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão em regime fechado pela morte do menino Joel, que morreu vítima de bala perdida aos 10 anos em 2010. O outro policial que também era réu no caso, Alexinaldo Santana Souza, foi absolvido pelo crime.
Joel morreu dentro de casa no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador. Ele foi atingido na cabeça por uma bala perdida durante uma ação policial na região. Na segunda e na terça-feira, os policiais foram a júri popular no Fórum Ruy Barbosa. O primeiro dia de julgamento durou cerca de 11h. Os réus e outras dez pessoas foram ouvidas, entre testemunhas de defesa e acusação. Já o segundo dia teve cerca de 9h de julgamento e começou com as alegações dos advogados de defesa.
Alexinaldo de Santana Souza respondia pela acusação de omissão de socorro. Já Eraldo Menezes de Souza, apontado como o responsável pelo tiro que atingiu a cabeça de Joel, respondeu por homicídio qualificado consumado. A decisão ainda cabe recursos, por isso o ex-policial vai aguardar em liberdade enquanto a defesa recorre.