O valor da cesta básica registrou alta de 0,98% em Salvador entre os meses de junho e julho, segundo Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos Custo divulgada nesta sexta-feira (5) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
Apesar da alta, de acordo com o levantamento, entre os meses de junho e julho, na lista com as cidades do Norte e Nordeste, a capital baiana entrou no ranking com os menores valores médios, aos R$ 586,54.
O dado ainda indicou que o valor do conjunto dos alimentos básicos, na variação no ano, em Salvador, teve 13,19% de aumento, e em 12 meses, subiu 21,54%.
Na pesquisa geral do Brasil, em julho, o valor do conjunto dos alimentos básicos recuou em 10 das 17 capitais onde o DIEESE analisou. Entre junho e julho, as reduções mais expressivas ocorreram em Natal (-3,96%), João Pessoa (-2,40%), Fortaleza (-2,37%) e São Paulo (-2,13%). Já sete cidades tiveram alta: Vitória (1,14%), Salvador (0,98%), Brasília (0,80%), Recife (0,70%), Campo Grande (0,62%), Belo Horizonte (0,51%) e Belém (0,14%).
A capital que apresentou o maior custo foi São Paulo, aos R$ 760,45, seguida por Florianópolis, com R$ 753,73, Porto Alegre (R$ 752,84) e Rio de Janeiro com R$ 723,75.
No ano, o custo da cesta básica subiu em todas as cidades, com destaque para as variações de Recife, com 15,83%, Belém, aos 13,70%, Aracaju registrando 13,48% e Brasília, que teve 13,25%.
Salário Mínimo
O DIEESE também realizou a estimativa sobre o valor do salário mínimo necessário. Em julho deste ano, o valor mensal necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.388,55, ou 5,27 vezes o mínimo de R$ 1.212,00. Em comparação a junho, o valor necessário era de R$ 6.527,67, ou 5,39 vezes o piso mínimo, já em julho do ano passado, o valor do mínimo necessário deveria ter ficado em R$ 5.518,79, ou 5,02 vezes o valor vigente na época, de R$ 1.100,00.