Com pagamento iniciado nesta semana, o novo auxílio emergencial vai injetar R$ 2,9 bilhões na economia do estado. O valor é nove vezes menor do que o montante recebido pelos baianos no ano passado (R$ 25,4 bilhões), segundo cálculos da Federação do Comércio (Fecomércio-BA).
Para a entidade, o valor – embora menor – atenuará o impacto dos 30 dias fechados para conter o contágio do novo coronavírus na segunda onda de Covid-19 . As perdas giraram em torno de R$ 70 milhões diários ou R$ 2,1 bilhões em todo o período.
“É necessário atender à demanda de famílias que perderam seus empregos e tiveram a renda retraída por conta da alta de preços de alimentos”, explica o consultor econômico da Fecomércio-BA, Guilherme Dietze.
Para o economista, há uma parcela pequena dos beneficiários que pagará dívidas e contas em atraso, mas a maioria destinará os recursos para o consumo básico, como alimentos e remédios. “O valor estimado do auxílio emergencial deve contribuir com cerca de 3% das vendas do varejo no ano, o que ainda deve levar o comércio a ter uma retração próxima a 3%”, conclui Dietze.