Ex-ministros de Bolsonaro não devolveram relógios avaliados em R$ 50 mil à União

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Os ex-ministros de Jair Bolsonaro (PL) não devolveram os relógios da marca Cartier que ganharam do Qatar em 2019. As peças, avaliadas individualmente em R$ 50 mil, foram dadas a Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Osmar Terra (Cidadania), Gilson Machado (Turismo), Onyx Lorenzonni (Trabalho) e Augusto Heleno (GSI).

De acordo com a coluna Igor Gadelha, do Metrópoles, o ex-presidente da Apex Sergio Segovia e o ex-assessor do Ministério da Economia, Caio Megale, também foram presenteados com com o item luxuoso.

No mês passado, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e relator do caso, Antonio Anastasia, afirmou que os presentes extrapolaram os “limites da razoabilidade”, além de violar o princípio da “moralidade pública”. No entanto, a decisão de Anastasia não determinou a devolução obrigatória dos relógios pelos ex-ministros.

Segundo o ministro, a Secretaria-Geral e da Comissão de Ética da Presidência da República poderiam ficar responsáveis pelo recolhimento das peças. Em março, por determinação do TCU, Bolsonaro devolveu à União o segundo conjunto de joias recebido da Arábia Saudita, um fuzil e uma pistola dados pelo Qatar, em 2019.

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