A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) um aumento de 7,1% nos preços da gasolina para as distribuidoras. O aumento equivale à cerca de R$ 0,20 por litro do combustível. Além disso, o gás de cozinha também sofreu um aumento de 9,8%.
O ajuste nos preços é o primeiro deste ano e também sob a gestão de Magda Chambriard, atual presidente da companhia. A última vez que o combustível sofreu uma alteração foi em 21 de outubro de 2023, quando os preços foram reduzidos após uma alta em 16 de agosto.
Já o gás de cozinha, o aumento equivale a R$ 3,10, logo o preço de venda para as distribuidoras passará a ser, em média, R$ 34,70 por botijão de 13 kg. Também é o primeiro reajuste no ano após os últimos ajustes em maio e julho de 2023. Ambas reduções no valor. O último aumento foi em março de 2022.
Um levantamento da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) informa que os preços praticados pela Petrobras estavam 18% abaixo dos valores de paridade com o combustível importado. Sendo assim, o aumento anunciado cobre apenas parte dessa diferença.
Em um evento no Rio de Janeiro há um mês, Chambriard demonstrava conforto com os preços internacionais e os valores praticados pela Petrobras. Na ocasião, a presidente da estatal afirmou que o preço de referência no exterior, a participação de mercado da estatal e o custo de oportunidade para exportação estavam adequados e que, na época, não haveria mudança nos preços da companhia.
Na Bahia, a Refinaria de Mataripe, administrada pela Acelen, informou ao Metro1 que os preços dos produtos “seguem critérios de mercado, considerando variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete, podendo variar para cima ou para baixo”.
Em nota, a empresa ressalta que possui uma política de preços transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado.