O técnico Rogério Ceni anunciou, após o triunfo por 3 a 1 do Bahia sobre o Náutico no sábado (7), que Lucho Rodríguez será reposicionado para atuar como ponta.
O atacante uruguaio, que vinha sendo utilizado como centroavante, pediu para voltar à sua posição de origem para tentar retomar o bom rendimento.
“Acho que está faltando um pouquinho de confiança. Mas, como ele falou comigo, eu já tinha falado pra ele que nessa volta da parada, que nós poderíamos ter duas semanas de treinamento, que nós poderíamos investir no que ele se sente à vontade hoje. Eu só acho que o torcedor pediu a entrada dele justamente pela posição de 9, que ele fez os gols. Mas vamos tentar o máximo por ele: colocar ele pra trabalhar nessa função de lado de campo e tentar achar ele”, afirmou Ceni.
Jejum de Lucho no Bahia
A mudança de posição tem como objetivo resgatar a confiança de Lucho, que enfrenta um jejum de 18 partidas sem balançar as redes – a maior seca de um centroavante do Bahia nos últimos 15 anos.
Ceni pretende aproveitar a pausa para o Super Mundial de Clubes para intensificar os treinos com o atacante e ajudá-lo a reencontrar seu melhor futebol.
“É um investimento do clube, um jogador que ajudou a gente tantas vezes como camisa 9, e vamos tentar investir. É uma concorrência grande pelo lado do campo: Pulga vem num momento muito bom, nós temos Ademir e Kayky pelo outro lado, Cauly, que muitas vezes vem de fora pra dentro quando tem o lateral que passa”, detalhou o treinador.
Prefência de atuar como ponta
A decisão vai ao encontro do desejo de Lucho, que já revelou publicamente sua preferência por atuar pelos lados, durante recente entrevista à imprensa uruguaia.
No bate-papo, o jovem atacante contou que conversou com membros da comissão técnica de Marcelo Bielsa, da seleção do Uruguai, e reforçou que se sente mais confortável como ponta.
“Mas vamos tentar. Umas vezes nessa posição, outras vezes se ele precisar ajudar a gente como 9, que tenho certeza que ele nunca deixou de ajudar, e tentar fazer o seu melhor. Vamos ajudar ele a ganhar mais confiança, que momentaneamente é o que falta”, concluiu Ceni.