Um tribunal de Jerusalém decidiu adiar as audiências do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu em um caso de corrupção, após pedido da defesa que alegou motivos diplomáticos e de segurança. A decisão ocorre após publicações do presidente dos EUA, Donald Trump, que criticou o julgamento e pediu sua suspensão imediata.
Netanyahu foi indiciado por suborno, fraude e quebra de confiança, acusações que nega. Ele afirma ser vítima de uma “caça às bruxas” com o objetivo de derrubar um líder de direita. Trump declarou que os promotores estão agindo com “insanidade” e que os EUA não tolerariam a situação, sugerindo interferência nas negociações com o Hamas e o Irã.
O julgamento, iniciado em 2020, já sofreu diversos adiamentos. Em um dos processos, Netanyahu e sua esposa são acusados de receber presentes de luxo em troca de favores políticos. Em outros casos, ele teria buscado cobertura favorável na imprensa em troca de benefícios regulatórios.