Hoje (14), a morte da vereadora do Rio de Janeiro (RJ) Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes, completa dois anos. Apesar da imensa repercussão nacional do crime, o caso permanece sem solução.
Marielle e Anderson foram mortos a tiros no bairro do Estácio, na noite de 14 de março de 2018. A vereadora estava a caminho de casa após participar do evento Jovens Negras Movendo as Estruturas. A assessora dela, Fernanda Chaves, estava no veículo com eles, mas sobreviveu.
No caminho, um carro se aproximou e, de dentro, foram efetuados os disparos. Dois homens estão presos, desde março do ano passado, acusados de serem os responsáveis pelo assassinato: o ex-policial Élcio Queiroz, suposto condutor do automóvel, e o sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa, que teria atirado. Na última terça-feira (10), a Justiça do Rio de Janeiro determinou que eles sejam julgados por júri popular, ainda sem data definida.
Ronnie e Élcio continuam a negar, mas a Justiça já os apontou como autores do crime. O porquê do assassinato permanece um mistério, apesar dos fortes indícios de motivação política. Quem mandou matar ainda é a pergunta sem nenhuma resposta.