Os impérios esportivos mais valiosos do mundo têm um valor empresarial agregado de US$ 216 bilhões, um aumento de 24% em relação ao ano anterior. Ter uma equipe esportiva é o objetivo de muitos bilionários. Expandi-la para um império, com várias equipes em diversas ligas, é uma estratégia vencedora para criar uma riqueza geracional. Ter um portifólio de equipes permite que o proprietário aproveite vendas cruzadas de patrocínios, desenvolva imóveis e expanda seus negócios para novos canais de distribuição, segundo publicação do portal da Forbes.
O maior ganhador na lista de impérios deste ano é a Harris Blitzer Sports & Entertainment, com um aumento de 155% em relação ao ano passado, chegando a US$ 11,9 bilhões. O aumento se deve à compra do Washington Commanders por Josh Harris, fundador da HBSE, em julho passado, por um recorde de US$ 6,05 bilhões. A empresa americana administra ativos que incluem os esportes mais populares do mundo — NFL (Commanders), NBA (Philadelphia 76ers), NHL (New Jersey Devils), Premier League (Crystal Palace) e Nascar (Joe Gibbs Racing).
Os valores das equipes têm crescido a um ritmo robusto. Em média, as 124 equipes nas ligas de baseball (MLB), basquete (NBA), futebol americano (NFL) e hóquei (NHL) aumentaram em 26% em valor no ano passado em comparação com 2022, de acordo publicação do portal Forbes.
Além de patrocínios, do direito de propriedade intelectual dos produtos, outra forma de monetização são as arenas. A AEG, por exemplo, proprietária do time de hóquei Los Angeles Kings, é dona de estádios em todo o mundo de diferentes esportes. A Crypto.com Arena, por exemplo, é lar dos Lakers, Clippers e Kings, que jogam mais de 125 jogos a cada temporada. Já em Londres, a O2 Arena é reconhecida por seus mais diversos shows e eventos esportivos.
No Brasil, o Red Bull é um notável exemplo de empresa que investe em esportes. Além do Red Bull Bragantino no Campeonato Brasileiro, a empresa de energéticos também patrocina equipes em todo o mundo, incluindo o RB Leipzig na Alemanha, o Salzburg na Áustria e o piloto de Fórmula 1 Max Verstappen, concluiu o portal da Forbes.