Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionar, na íntegra, o Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 11, de 2020, que prevê a cobrança em uma só vez do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, inclusive importados, o governador Rui Costa (PT) voltou a criticar, na manhã desta segunda-feira (14), as falas do chefe do Executivo sobre o imposto.
“O presidente da República, pela sua incapacidade de governar, ele adotou uma estratégia de justificar tudo que ele não faz, atribuindo a responsabilidade aos outros. Foi assim desde o primeiro dia. Isso perpassou a pandemia. Isso, nada mais é, do que a incapacidade de compreender a importância e o valor de uma política energética para um país da dimensão do Brasil”, disse.
Rui aproveitou a oportunidade para atacar a privatização da Petrobras. Para ele, a política de preços adotada pela empresa levou a escalada dos combustíveis.
“Todos os países do mundo dedicam uma importância gigantesca para a questão energética. A maior nação econômica do mundo, que é o EUA, tem na política uma definição de estado, que entra e sai governo e não muda.[…] Infelizmente, no Brasil, depois que deram um golpe na Dilma, esse assunto passou a ser um assunto quase que secundário. Esquartejaram a Petrobras.[…] Se a Petrobras não tem nenhum compromisso com o país, com a nação, um investidor privado teria? Ele tem o compromisso em apresentar resultado ao seu acionista, ao seu investidor”, concluiu o governador.