O Bahia passa por uma fase difícil no seu setor ofensivo. Por causa das lesões, Edigar Junio, Júnior Brumado e Kayke desfalcaram a equipe e o técnico Enderson Moreira teve que se virar para armar o time. As lacunas do setor ofensivo, inclusive, foram citadas pelo treinador após o empate em 0 a 0 com o Ceará na última terça-feira (26).
Uma das referências da equipe, o meia Régis comentou a situação e destacou que o grupo precisa superar essa situação e voltou a destacar a passagem do Tricolor para a final da Copa do Nordeste.
“Nesse último jogo a gente não teve um centroavante posicionado. A gente tem que se adaptar. Todos têm qualidade para exercer qualquer função dentro de campo. Claro que sente um pouco de dificuldade pela estatura, pela zaga do adversário ser um pouco mais alta. A gente tentou fazer o que o professor pediu. A gente sabe que ficou devendo, mas o mais importante foi a classificação. Independente de qualquer coisa, conseguimos o objetivo, que era chegar na final. Não fizemos o gol, mas buscamos a classificação”, indicou.
Régis apontou o pouco tempo que Enderson teve para trabalhar a equipe, mas fez elogios ao treinador e apontou a filosofia ofensiva que é passada nos treinamentos.
“Muito pouco tempo. Nunca tinha trabalhado com o professor, mas tem uma filosofia de trabalho muito boa. Tenho certeza que com o tempo vai conquistar grandes coisas. É uma pessoa que trata todo mundo igual, que cobra bastante, quer o time sempre pra frente. Aos poucos vamos tentar assimilar o pensamento dele”, explicou.
Sem datas definidas, Bahia e Sampaio Corrêa decidem a Copa do Nordeste em dois jogos. O primeiro será no estádio Castelão, em São Luís (MA). A decisão vai ocorrer na Arena Fonte Nova, em Salvador.